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Assassinato de pastor em Honduras levanta questões de segurança

   •   9 Março, 2011
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HONDURAS (*) - O assassinato de um proeminente pastor em San Pedro Sula, em Honduras esta semana, chamou a atenção para a taxa de homicídio alarmante no país e às ameaças regulares que os trabalhadores cristãos recebem.

[caption id="attachment_2853" align="alignright" width="148" caption="Pr. Carlos Roberto Marroquín"][/caption] Carlos Roberto Marroquín era pastor e tinha 41 anos quando foi morto a tiros por dois assaltantes enquanto caminhava com seus dois cães no bairro Colonia Aurora, perto de sua residência na segunda-feira (21 de fevereiro).

Inicialmente, a polícia acreditava que o roubo dos cães de raça Schnauzer fora o motivo para o assassinato, porém uma investigação sobre outros possíveis motivos foi aberta.

As autoridades relataram que dois homens armados em um carro branco pararam ao lado do pastor, tentando pegar os cachorros, e quando Marroquín resistiu, abriram fogo contra ele.

O procurador-chefe da cidade, Marlene Bane, afirmou ao jornal El Herado na última sexta-feira (25) que testemunhas afirmam que os assaltantes exigiram o celular do pastor, e não os cães.

Roubos de celulares são comuns em Honduras, mas o apontamento de sua morte ter sido principalmente por ser cristão foi conjecturado.

Marroquín foi o pastor fundador da Igreja Pentecostal de Deus, em San Pedro Sula, a segunda maior cidade do país. Ele também foi o fundador e presidente do Conselho Jurídico do Christian Fellowship e co-fundador da Rede Latino-Americana de Advogados Cristãos. Como presidente eleito da Associação de Pastores Evangélicos em San Pedro Sula, ele era um popular apresentador de programas de televisão e rádio.

Assassinatos

Marroquín foi o segundo pastor assassinado em Honduras neste ano. Em 30 de janeiro Raymundo Fuentes, 43 anos, pastor da Nova Jerusalém do Templo foi morto quando saía do culto à noite em sua igreja com sua esposa. Dois dias antes, a filha de um pastor evangélico havia sido morta, embora a polícia não tenha feito ligação entre os dois assassinatos.

A polícia ainda não decidiu se o assassinato de Marroquín será classificado como um roubo, já que alguns acreditam que foi um ataque direto por causa do seu trabalho na igreja evangélica.

"Eu não posso acreditar que era para roubar", disse o pastor Roy Santos. "As autoridades precisam agir. Ele era um homem que trouxe uma mensagem de esperança."

Misael Argeñal, um pastor do Ministério Colheita que é veterano no trabalho em San Pedro Sula, disse aos repórteres: "Isso não foi um roubo de cães. Há já seis pastores que morreram em Honduras nos últimos meses. Deve haver um projeto, uma escala... a polícia deve investigar para descobrir quem está por trás de tudo."

Oswaldo Canales, pastor e presidente da Associação Evangélica de Honduras, disse que Marroquín recebeu ameaças. "Todos os dias fazemos o nosso trabalho, confiando em Deus e nos preparado para estar com ele", disse.

"A maioria de nós [cristãos]... recebe chamadas de celulares roubados nos ameaçando de morte caso não deposite uma quantia de dinheiro em uma conta da Guatemala. Esse tipo de chantagem não é incomum", afirma um obreiro.

Canales pede medidas de segurança eficazes das autoridades não só para os líderes cristãos, mas para todos os hondurenhos. Ele disse que os pastores estão cientes de que, devido à sua vocação evangelística, "sempre fomos objeto de ameaças, e estamos na mira daqueles que não estão em sintonia com nosso pensamento."

"Todos os dias neste país as pessoas são assassinadas da mesma forma - uma média de 16 pessoas a cada dia", afirma um cristão. "É um país tão violento, principalmente nas grandes cidades de San Pedro Sula, Tegucigalpa e Choloma. As pessoas clamam por justiça e paz."

Um relatório recente do comissário de Direitos Humanos de Honduras Ramón Custódio revelou que nos últimos cinco anos houve 18.500 homicídios no país.

"A vida não vale nada em Honduras", Custódio disse recentemente ao jornal La Prensa.

Muitos apontam a violência do crime organizado, tráfico de drogas e gangues de jovens. Uma denúncia anônima deu à polícia os nomes de dois suspeitos do assassinato de Marroquín. Eles foram identificados, mas ainda não presos.

"A igreja evangélica e o país perdeu um líder forte", Canales da Associação Evangélica de Honduras, disse e acrescentou: "Continuaremos a evangelizar, porque temos visto muitas vidas e famílias restauradas."

Tradução: Missão Portas Abertas

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.

Ilustres pastores,

O assassinato do Dr. Roberto Marroquim, advogado e pastor em Honduras (vide matéria abaixo), além de comover o povo da sua terra natal, também causou grande tristeza aos seu colegas advogados cristãos em todo o globo e, em particular, aos latino americanos, região em que a sua atuação foi marcante como uma das mais entusiastas lideranças. Esse trágico acontecimento tem chamado à nossa atenção para alguns importantes temas, dentre os quais se destacam: 1. Ainda que a escalada da violência não seja novidade; observa-se o recrudescimento em face de líderes cristãos em diversos países do globo, inclusive da América Latina, como se vê em Honduras ; 2. A rede de proteção a esses líderes, especialmente na hipótese de enfermidade, impedimentos ao exercício do seu ministério e falecimento, carece de especial atenção.

No caso específico do Pr. Roberto Marroquim, as entidades que integram a novel Federação Interamericana de Juristas Cristãos – FIJC, da qual o Instituto dos Juristas Cristãos do Brasil – IJCB é um dos membros fundadores e tem assento no Conselho Diretivo, está mobilizando-se para levantar uma oferta de amor em favor da família enlutada, o que em nenhuma hipótese será suficiente para responder às necessidades presentes e futuras.

É fundamental que as igrejas e seus líderes explorem o tema “sustento” aos obreiros que efetivamente se dedicam integralmente ao ministério, de modo a viabilizar os meios suficientes e necessários à sua mantença após décadas de exercício ministerial e às suas famílias, na hipótese da ocorrência de tragédias como a havida em face do Pr. Dr. Marroquim. É certo que contamos e oramos ao Senhor por proteção e amparo ao Seu povo; contudo, nenhum de nós está livre da violência dos homens que não temem ao Senhor que, além do corpo, pode matar a alma.

Na hipótese de alguma organização/liderança pretender participar desse esforço em favor da família Marroquim, o contato pode ser feito diretamente com o Dr. Gerardo Amarilla, presidente em exercício da FIJC.

Que Deus abençoe a todos.

Gilberto Ribeiro

  1. alexandre gonçalves disse:

    aqueles que se levabuimntam contra osenhor são como brimquedo ele vai pisar em todos

  2. alexandre gonçalves disse:

    jesus vai arrebatar e nos vamos subir nas nuvens e vamos ceiar com ele nun grande banquete

  3. Anderson Nunes Vieira disse:

    A Paz do Senhor Amados!

    Será que é mesmo vontade das autoridades solucionar crimes contra evangélicos? Em muitos lugares como no Oriente Médio, isso leva a apenas averiguações, e nada mais. Alguem ja viu um membro da Al Qaeda sendo preso? eu nunca vi. É como aqui no Brasil, só foi o cinema lançar o Tropa de Elite 2 criticando o Sistema da Policia Brasileira, que um mês depois a PMRJ e os caveiras invadiram o morro do alemão. Isso foi só balela. A policia sabe onde estão os bandidos…mas qual é o interesse em prende-los?
    Tem muita coisa por trás de tudo isso. Infelizmente.

  4. pr joao disse:

    Pr jpao apaz vou ora pelos patores de hoduras

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